quarta-feira, 11 de maio de 2011

119 motivos para fazer parte desta "cultura"

























Cambuí, terra querida, a nossa vida será por ti.

Ou “deveria” ser...

Cultura: Ato, efeito ou modo de cultivar; desenvolvimento intelectual; saber; utilização industrial de certos produtos naturais; estudo; elegância; esmero; sistema de atitudes e modos de agir, costumes e instruções de um povo; conhecimento geral.

Cambuí é uma cidade que teria muito a oferecer em termos de educação, saúde e, dentre outras coisas, turismo e cultura (que é o propósito deste texto). Porém, há um grande empecilho que não permite a cidade de progredir e este se chama “burocracia”.

Há anos não se vê uma melhoria no que diz respeito ao apoio cultural desta cidade, que contém – sem especulações – um dos melhores expoentes musicais da região, provavelmente, até mesmo do Estado ou do País. Veja bem: nenhum músico efetivamente radicado aqui teve sua carreira em evidência, mas bastou que ele próprio tivesse a audácia de buscar reconhecimento em outros pólos (como por exemplo, nas metrópoles) para que seu trabalho fosse reconhecido. O fato é que não existe nenhuma valorização do trabalho (autoral ou não, mas principalmente autoral) de artistas cambuienses.

Não é de hoje que enfrentamos estas situações. Há anos somos, literalmente, abandonados em alguma atração pública ou encaixados em datas e horários totalmente desfavoráveis, ainda que haja alegações de que apenas bandas de Cambuí possam ser escaladas para se apresentarem em festivais realizados pela Prefeitura na cidade para que se faça a justiça de um (falso) apoio – ou o que chamo de “colaboração fantasma”. Fica evidente que, com esta esquematização inventada por “eles”, nenhum artista de fora seria capaz de estar ligado à podridão de uma organização escrota e fútil, como é a dessa tal “Secretaria Cultural”.

Isto cabe não só às bandas de Rock (comumente vistas como perturbadoras e adeptas ao vandalismo), mas também aos grupos de Rap e demais artistas que se encaixem em outros gêneros: estamos sendo enganados, iludidos e manipulados... Enquanto nos esforçamos para ter alguma evidência na cena underground, aqueles que deveriam nos acolher, tanto em prol da sociedade cambuiense quanto em satisfação própria, estão chutando nossas bundas e a gente aceita o pontapé com um sorriso nos lábios e com a falsa esperança de que um dia reconhecerão nosso trabalho. E estamos completamente enganados!

Enquanto ficarmos de braços cruzados esperando que alguma melhoria seja feita, os burocratas de plantão agem como se nada tivesse acontecido e continuam a explorar nossos suor, direta ou indiretamente, deixando a nós a responsabilidade de lidar com um público parcial e ignorante (com exceção de nossos fãs fiéis e amigos que sempre estão nos acompanhando). Entra aí a falta de organização e disciplina em relação aos nossos direitos. Será difícil compreender que não estamos brincando e que queremos SIM crescer e divulgar, com orgulho, nossa cidade?

É inexistente o apoio cultural à música em geral por aqui e isto se torna claro quando frequentamos a Praça Matriz e temos que nos deparar com a monotonia e desordem (muitos irão compreender o que estou dizendo), principalmente nos fins de semana. Devido a isto, a opção mais comum é visitar outras cidades que ofereçam atrações dignas e, possivelmente correr riscos nas estradas, do que se isolar neste território de inesperáveis acontecimentos... Privam-nos do direito de nos expressar, mas não nos dão a possibilidade de evoluir e fazer com que, pelo menos uma parte da população (principalmente a jovem) possa ter opções de divertimento.

Falta estrutura para suportar nossas apresentações; falta entendimento para que tenhamos mais valor; falta apoio para que possamos prosseguir e falta RESPEITO para que possamos trabalhar com dignidade e amor nesta que é a cidade que escolhemos viver, crescer e progredir.

Apenas para reforçar esta idéia: não estamos tratando a música como brincadeira ou hobby! Tenho certeza que para muitos integrantes de bandas/grupos nesta cidade, a música é levada como algo sério e como algo a ser levada pra vida inteira. É claro que, se não existir apoio adequado, a frustração exigirá que o músico tenha que tomar outros rumos para que não morra de fome. E a culpa é de quem? De quem não colaborou para seu devido crescimento ou dele próprio, que escolheu o triste destino de ser músico?

Provavelmente, dos dois.

Aonde, efetivamente, está a cultura em Cambuí?

O pedaço mais feliz do sul de Minas parece não estar TÃO feliz assim...

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Venerata no ROCK IN RIO? Com a sua ajuda, SIM.

























Agora é certo:
A Venerata tá participando da rede social 8P e está concorrendo a uma vaga no quadro “Olha Minha Banda” do Caldeirão do Huck na Globo.
Mais do que isso, temos a chance de tocar no maior festival de rock do mundo, oROCK IN RIO, no palco principal. \o/

Dependemos (e muito) da sua colaboração.
Portanto, não vote em vão: analise nosso som e, se estiver disposto a nos ajudar, voteSIM e participe do alicerce do nosso maior sonho que, acreditamos, não é impossível.

Contamos com a ajuda mais que bem vinda de vocês e esperamos que essa união possa ser recompensada no futuro.

O link é este:
http://www.8p.com.br/olhaminhabandaderock/veneratarock/perfil

A nossa parte, pode deixar que faremos da melhor forma possível, tanto em cima dos palcos, quanto fora deles.

Muito obrigado pela compreensão!

segunda-feira, 11 de abril de 2011

A Desvalorização do Trabalho Artístico Musical
















Cotas de ingressos.

Justo ou injusto, esse tal esquema é polêmico e requer um pouco de cuidado.

Você já pagou por algum trabalho que fez quando na verdade deveria receber?

Muitas bandas por aí responderão em uníssono um SIM vergonhoso, porém, é o único meio que muitas delas encontram para se promover em meio a tanta burocracia neste underground cheio de falhas!

As ditas “promotoras de shows” no Brasil encontraram um meio de ganhar dinheiro de forma rápida e fácil que é dar a falsa esperança a uma banda de pequeno porte de poder tocar no mesmo evento que uma banda grande e em evidência. Basta vender uma quantia variável de ingressos, repassar o dinheiro aos organizadores e pronto! Sua banda terá um horário chinfrim para se apresentar a um público ridiculamente inferior aos que pagaram mais para tocar em horários satisfatórios.

Entra aí outro quesito que não poderia descartar: playboyzinhos que têm mais grana (e porventura tocam pior), evidentemente, têm mais chances de apresentar seus trabalhos a um público considerável, enquanto aquelas bandas que batalham para se manter vivas neste meio burocrático são chutadas às latas, ainda que tenham um som agradável e certeiro!

Devo ressaltar que já realizei (e ainda realizo) festivais com bandas na cidade onde moro (o [MOSH]) – em Cambuí, Minas Gerais – e jamais utilizei este esquema de cotas. Não digo que não pensei em usar, porém há uma grande diferença entre aqueles que pensam e aqueles que efetuam. Eu poderia ter tirado um lucro bacana em todos eles, mas tenho a consciência de que não estaria valorizando de forma alguma o trabalho das bandas e, como tenho banda, sei o quanto é difícil poder se destacar na cena quando TODOS os festivais que você quer tocar utilizam o (in)devido esquema.

Não tiro a razão de quem usa a venda de ingressos como única forma de inserção de bandas em um cast, afinal, seu sustento – certas vezes – depende disto, só não me conformo com a desculpa de muitos deles em dizer que, se não for assim, serão as bandas que não valorizarão o trabalho de quem investe na produção de festivais.

Por um lado é plausível entender a versão dos organizadores e como eles se esforçam para manter o nome de um evento ativo por longos anos, mas muito disso é por conta das bandas que chegam a investir mais de R$ 3.000,00 (em diversos casos) para poder estar entre grandes nomes da cena em um festival. Ou seja: não são os organizadores os principais responsáveis pelo crescimento de um evento, mas sim as bandas que, submetidas ao esquema de cotas, fortalecem os bolsos daqueles que deveriam valorizar o trabalho alheio.

Eu sou totalmente contra, mesmo tendo tentado, por vezes, tocar com a Venerata em festivais assim e nunca ter conseguido pelo simples fato do absurdo que é conseguir vender uma quantia elevada de ingressos para poder se apresentar ao meio-dia, pra ninguém, com vinte minutos de palco. É mole?

Não, não é mole, é revoltante. Mas enquanto houver interessados em desvalorizar o próprio trabalho se submetendo a esquemas podres como este, haverá as malditas cotas de ingressos.

Por sermos uma banda do interior, distante do foco principal onde rolam as bandas que têm mais chances de se destacar na mídia, estarmos vinculados a esta desprezível forma de “escravidão musical” seria a forma mais rápida e prática de mostrar o que somos capazes para um público diferente do que é encontrado no sul de Minas Gerais, porém preferimos nos manter afastados de qualquer forma de extorsão que nos privaria do orgulho que é crescer sem depender desta prática mesquinha. E estamos conseguindo!

Eu não precisei pesquisar sobre este assunto em nenhum lugar, pois nem mesmo o Google é capaz de esclarecer este esquema – eu vivenciei isto (e vivencio). Pra mim, já é o bastante para que eu possa determinar minha convicção a respeito disto:

A Venerata jamais fará parte deste equívoco!

// Aprecio iniciativas como:

Toque No Brasil

No Pay For Play

Por Ricardo Michilizzi

segunda-feira, 14 de março de 2011

Venerata em São Paulo/SP (13/03/11)

























Este é o primeiro review que faço de um show, e o primeiro review de um show da Venerata – o que é mais importante e complicado para mim. Complicado porque eu faço parte da banda, então eu poderia (e posso) esplandecer o lado caótico de forma que eu forjasse uma mentira para que vocês entendessem de uma forma diferente e verossímil.

OK! Vou parar de escrever “bonito” e usar palavras mais comuns, mas é que eu estou acostumado a escrever assim, então, me perdoem. Se não souberem de alguma palavra é só consultar o dicionário (aee, Venerata também é cultura!).

>> Esperávamos este dia chegar a muito tempo. Participamos da Coletânea “Panorama 2011” do site Zona Punk e estávamos escalados para tocar em São Paulo/SP no mês de fevereiro, mas alguns extravios de e-mails nos impossibilitaram de fazer um sonho se realizar. Adiado para o dia 13 de março, a ansiedade continuou a nos assolar, pois todas as tentativas de tocar na terceira maior cidade do mundo foram em vão: desta vez iria acontecer realmente!

E antes que eu comente sobre o show, devo agradecer profundamente aos nossos amigos que sempre estão com a gente, onde quer que seja, e nos acompanham nos shows, sejam eles na puta que o pariu, mas eles estão sempre lá, firmes e fortes! Muito obrigado a vocês. E ao mesmo tempo, ainda que eu entenda a dificuldade dos outros amigos que não perdem a oportunidade que têm em nos ver tocando ao vivo, eu devo ressaltar o seguinte: não é um sermão, nem uma reclamação, é apenas um apelo que fazemos – se derem nome para a van, faça disso um compromisso ou um pacto e cumpra o prometido. Eu sei que para alguns o problema é mais embaixo devido à falta de dinheiro e tal, mas a gente depende muito da sua compreensão e, principalmente, da sua ida aos shows. Entendemos que, se não podem ir, tudo bem, não convém a nós julgar como ou com o quê vocês gastam o dinheiro de vocês ou, muito menos, como vão conseguir o dinheiro para pagar a van. O que quero dizer, na real, é que: se deram os nomes, se deram certeza, pediram, imploraram para que um lugarzinho na van fosse reservado, então faça valer o que tanto almejou e cumpra seu “dever”. Mais uma vez digo: é claro que você não é obrigado a ir com a gente, mas se deu o nome, é uma questão de honra! ;D

Temos orgulho de fretar uma van e levar nossos amigos para os shows, até porque, são eles que fazem tudo acontecer, são eles que agitam na roda, são eles que cantam nossas músicas, são eles que dão presença às nossas apresentações e sem nossos amigos, não estaríamos aonde estamos. Vocês são uma parte fundamental da banda e o que pudermos fazer para nos manter unidos, faremos com prazer. Sempre que um precisa do outro, todos estão dispostos a ajudar e isso pra mim é uma irmandade que respeito muito! Agora, pra banda em geral e pra quem teve a responsa de dar o nome pra van e comparecer na mesma ter que pagar mais caro por conta de alguém que não honrou com a palavra e desistiu de viajar na última hora é uma situação difícil, mas que ainda assim, nos esforçamos para deixar tudo certo e não dever ninguém, pois o show e a vida têm que continuar...

Deixando de lado esta adversidade, como de praxe, a viagem foi repleta de zoação e muitos clipes rolando na TV do veículo. Mais ou menos 2 horas depois e estávamos perdidos no centro de São Paulo, ainda que o GPS indicasse o caminho.

Depois de andar em círculos, encontramos o clube Sattva e nossos amigos Daniel Suíno, Higor (ambos da banda Doctor Frits que tocará no [MOSH] 4 em Cambuí/MG dia 20/03) e suas respectivas namoradas. Trocamos algumas idéias e partimos para o show.

Eu estava despreocupado e acostumado com o fato de termos que tocar para uma dezena de pessoas, afinal de contas, ninguém (exceto nossos amigos e alguns outros simpatizantes) se interessa em presenciar um evento em que mais do mesmo seria apresentado. O público quer algo diferente, mas nem por isso se preocupam em assistir apresentações de bandas que podem mostrar algum diferencial. A maioria das pessoas estavam do lado de fora da casa e outras tantas só chegariam com a vinda de suas bandas favoritas ou com as bandas de seus amigos (daí a importância de ter amigos).

Fizemos um show quase completo, não fosse a ausência da música “Uma Canção Para Nós Dois” no repertório, o que não tirou nossa vontade de fazer o melhor show de nossas vidas. Nossos amigos, como sempre, agitaram demais no pequeno espaço reservado ao público, mas menor ainda era o palco: um cubículo que mal cabia a banda inteira (não que isto fosse um empecilho, muito pelo contrário). Fizemos um show enérgico, variando as músicas mais calmas com as nossas mais pesadas e enfrentando alguns probleminhas técnicos que, também, são outro costume (este, indesejável...).

O Evandro se esforçou pra fazer o som ficar perfeito e, ainda que tudo não parecesse mil maravilhas, fomos elogiados e ovacionados por quem presenciou nossa energia. E é isso que queremos passar a todos, pois não importa se estivermos tocando para meia dúzia de pessoas ou para milhares, nossa intensidade será a mesma em ambas as ocasiões.

Após muitos “Hey, qui xará, cu nói num tem nhé nhé nhé não”, encerramos a tarde com a pancada “Desafiando Gigantes”, que contrasta perfeitamente a nossa força de vontade em alcançar nossos objetivos. Para isso, enfrentaremos gigantes... E esse foi apenas um mero Golias que não tememos derrubar. Tantos outros virão e teremos a mesma ansiedade e garra para derrotá-los!

No final desta missão concluímos que devemos arrumar nossas malas e invadir a metrópole para nos infiltrarmos de vez nesse mundo complicado e pretensioso que é o rock nacional. Daqui pra frente vamos mergulhar de cabeça nesta piscina de pedras e, com fé, fazer nossos sonhos se realizarem.

>>O show em si:

Foi ótimo. Ponto final. Eu não poderia descrever a sensação de tocar pela primeira vez na capital do Estado de São Paulo de outra maneira. Porém, dentro deste adjetivo (ótimo), existem muitos outros temas desagradáveis que englobam a vida de muitas bandas, e conosco não é diferente...

Por que seria?

Ora, somos uma banda de rock no Brasil. Simplesmente por este fato já somos dignos de passar perrengues, pois fazemos música que brasileiro comumente não está acostumado a ouvir.

Partindo deste princípio, existe um anseio em crescer, musicalmente falando. Todo mundo que tem uma banda quer ser – de certa forma – famoso, quer ter sua música vinculada em toda a mídia, quer “dominar o mundo”, etc. e tal... Mas ninguém quer passar pelo funil da vitória. Este tal funil não é convencional, é invertido. O oposto do tradicional. Fazer a banda crescer, é como empurrar uma bola de neve morro abaixo e, conforme ela caminha, ainda que aceleradamente, ela cresce e cresce e apenas termina sua trajetória quando interrompida por algo. Isto é natural na vida, pois tudo o que tem um começo tem um final.

O que convém, no entanto, é que muita gente não dá valor ao nosso trabalho. Tem aqueles que acreditam no nosso potencial, acreditam que faremos parte da seleta camada de “bandas de renome” brasileiras, mas existem aqueles que se aproveitam do momento “catapulta” da banda para se infiltrar no meio e adquirir sua oportunidade às nossas custas.

Não que isto efetivamente aconteça com a Venerata, estou dando uma visão geral do que eu presencio e sinto sobre toda essa transição entre underground e mainstream, mas a verdade é tão cruel quanto podemos imaginar. E olha que nem precisamos chegar muito longe pra perceber as panelinhas que rolam na cena ou então, a total burocracia por parte das bandas que têm mais dinheiro que as outras.

Fazer a banda dar certo, independente de ter dinheiro ou não, é preciso que a banda ultrapasse barreiras e transite entre algumas etapas que podem ser um martírio pra quem não está acostumado a todo o processo de marketing que envolve o ramo. Sim, o marketing é essencial no processo de desenvolvimento numa banda, pois por mais foda que seja ela, por mais que os integrantes tsejam experts em seus instrumentos, sem visual e toda uma produção, nada disso dará certo. Hoje em dia, as pessoas estão mais interessadas em visual do que na música propriamente dita da banda! É tão evidente que cega muitas pessoas... O visual é, aproximadamente, 70% tão importante quanto a sonoridade, e é o que podemos ver cada vez que nos aprofundamos no assunto.

Ou seja: você pode fazer um som bem louco, diferente, original e que tá fazendo a cabeça da galera, mas se você não se vestir de acordo com o gosto popular ou não arrumar seu cabelo, ninguém vai querer te ouvir. É fato!


RICARDO MICHILIZZI

quinta-feira, 10 de março de 2011

"O Sol nasceu pra iluminar..." ♬

















Meu melhor defeito: ser chato!
Contrario coisas que parecem interessantes aos outros; ou faço dessa contradição um simples modo de não agir como a maioria das pessoas, porém, eu sempre acabo agindo. É inevitável.
Ainda que eu lute contra eu mesmo diante dessa monotonia chamada "cotidiano", aqui estou sendo eu mesmo, agindo como eu mesmo e, quase sempre, me entretendo com coisas que não me convém (ou que não convém a ninguém, mas que todo mundo adota).
Não, você nunca irá entender até passar por algo semelhante ao que eu passei...
E o que eu passei não é nada. Simplesmente NADA comparado ao que muitas outras pessoas passam neste mundo. Talvez até mesmo alguém da sua família, alguém perto de você!
E quando você cai na real?
Apenas quando esta coisa chamada destino ou, apenas, FATO acontece.

É difícil falar sobre mim. Em primeira pessoa, esta tarefa se torna um incômodo.
Será que é correto eu expor meus sentimentos desta forma? Ou será que alguém vai se interessar em ler trechos da minha vida desconhecida?
Há dois lados e duas respostas: SIM e NÃO.

Certa vez, assistindo um programa de TV a esmo, me deparei com esta frase, dita por um dos entrevistados, que contrasta perfeitamente o quão humanos e conscientes podemos ser:
"Existem dois lobos dentro de nós: um bom e um mal... E aquele que irá dominá-lo e representará suas atitudes será aquele que você mais alimentar."
Ou seja, o bem e o mal - representados por dois lobos - somente irão lhe representar se você praticar ambos. Portanto, se quer ter atitudes boas, o meu conselho é que alimente (e muito bem) o lobo bondoso que há dentro de si.
E não tenho medo ou vergonha de dizer que estou neste meio termo entre os dois animais, pois tenho atitudes que certas vezes está associada a um dos lados. Creio que não sou o único neste mundo!
Há de se haver este equilíbrio, pois uma hora você terá que adestrar seus lobos para que ajam devidamente em suas tarefas. O único problema, é que lobos são instintivamente selvagens e domesticá-los não é tarefa das mais fáceis...

Fica a dica: haja o que houver, siga seu coração. Nunca deixe que os outros digam que você não pode, porque podemos tudo o que quisermos se desejarmos com fé.
E desde que para isto você tenha alimentado seu bom lobo corretamente, as coisas boas irão acontecer, ainda que o tal "lobo mal" insista em saltar as grades do seu canil.

Pra finalizar este post, deixo um questionário sobre eu mesmo, escrito por mim:
>> Sou natural da cidade de São Paulo/SP, exatamente no dia 09 de maio de 1987. Signo de Touro;
Com 11 anos, mudei junto de minha família para a terra da minha avó, Minas Gerais, onde ainda vivo.
Amo a cidade de Cambuí (onde moro) e odeio ter que passar mais de 2 dias fora daqui;
Gosto de ar puro, de mato, de pássaros cantando de manhã, da brisa do amanhecer e do sol nascendo pra iluminar o mundo!
Tenho os melhores amigos, a melhor banda e o melhor gosto musical;
Tenho sonhos que acredito que sim, com certeza os realizarei, sendo o principal deles: dar uma casa para minha mãe!
Outros sonhos que estou perto de realizar são: tocar com a Venerata no Hangar 110 em São Paulo/SP e subir no alto de uma montanha, sozinho, escutando músicas como "Bittersweet Symphony" (The Verve), "Hello, I'm in Dellaware" (City and Colour) e "Quem Tem Coragem Não Finge" (Rodox) - de preferência no nascer do sol - e gritar bem alto o nome "dela"...

by RICARDO MICHILIZZI

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

365 dias

























Como é de praxe, posso ser considerado um turista neste meu blog, pois de temporadas em temporadas eu posto algo útil aqui (ou não!).
Pois desta vez eu lhes garanto que é.
Pra começar, devo ressaltar que tenho uma banda (hey, mas isto é evidente). E mais do que uma banda, a VENERATA é a minha casa, meu refúgio, meu lar propriamente dito.
Lembro-me das outras bandas que tive e de toda a minha trajetória dentro do rock e dentro do underground cambuiense... Nunca imaginei poder chegar aonde estamos neste exato momento: em menos de UM ANO desta a que comento, conquistamos muito mais do que conquistaríamos com as outras bandas de que participamos! É verdade.
Sim, mudamos de estilo, mas mantivemos nossas raízes aonde elas jamais devem sair e é daí que colhemos os frutos. Fazer som pesado no Brasil não é fácil, mas não há meios de abandoná-lo. Como um filho malcriado que a mãe odeia amar, é desta maneira que o Metal é visto ou tratado nesta nação tupiniquim.
Unimos o útil ao agradável: deixamos de lado a nossa birrinha para com o Pop e seus derivados, entendendo a música como uma única nave-mãe, e suas vertentes como soldados de batalha com suas próprias identidades - e tratamos de fazer o que mais gostamos para atingir um número maior de ouvintes. Pessoas que estão ali, dispostas a ouvir um som que as toque e que, ao mesmo tempo, possa mudar sua forma de pensar de uma maneira positiva.
Não, não estamos nesse meio para convencer as pessoas de que nosso som é melhor do que outro, etc e tal; o que temos em mente é que podemos fazer com que as pessoas retirem de nossas músicas e letras a melhor parte que lhes convém, pois falamos de positividade, superação e amor (sim, amor, por que não?) para que possamos passar nosso sentimento às pessoas que também sentem!
Moralismos à parte, o propósito deste post é exatamente este: o quão podemos mudar (pra melhor ou pra pior, isto depende do lado do muro decidir saltar) em UM ANO.
E é este UM ANO que será comemorado com alegria pela nossa equipe, nossa família, nossos amigos no dia 20 de março de 2011, o dia em que a banda VENERATA completa um ciclo que, temos certeza, se estenderá por longos e longos anos, pois temos o apoio de pessoas que acreditam em nós e nós, acreditando neles, seremos gratificados com uma longínqua e estável carreira musical.
Temos fé, e é com ela que moveremos montanhas e chegaremos onde quisermos.
Nosso vínculo é através da música e a música é capaz de transformar o ser.

Muito obrigado pela perseverança.

+infos:

>> RICARDO MICHILIZZI (Mikki)

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Banda Venerata


Olá!
Depois de um bom tempo sem atualizar este blog, retorno com triunfo para divulgar minha banda VENERATA, que lançará a demo "O Melhor Pra Você" dia 04 de setembro de 2010 no Largo do Mercado, Praça Matriz de Cambuí - Minas Gerais num show gratuito e com a presença das bandas: Impactus, Waterbox e Rocket Mail.
Não percam!
Apenas aprecie:
E pra quem estiver interessado em me seguir no twitter:
See ya! \o